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" Há certamente alguém que me matou
E em seguida se foi na ponta dos pés
Sem romper sua dança perfeita.
Esqueceu de me deitar
Deixou-me em pé
Toda amarrada no caminho
O coração em seu cofre antigo
As pupilas semelhantes
A sua mais pura imagem de água
Esqueceu de apagar a beleza do mundo
Ao redor de mim
Esqueceu de fechar meus olhos ávidos
E permitiu sua paixão perdida."
no livro Poèmes,
de Anne Hébert,
copiado da coluna de Luzilá Gonçaves,
no Diário de Pernambuco.