A professora Sandra Alves, da UFPE, e o SOS Corpo apresentaram esta semana os resultados de uma pesquisa feita com 2804 mulheres submetidas a aborto e complicações, pelo SUS, em Salvador, Recife e São Luiz.
A situação não é africana, eu entendo, mas está longe da perfeição que o Nosso Grande Líder apregoou.
Um dado foi tão envergonhante que só apareceu no site do Jornal do Commercio.
Na matéria escrita o dado foi ignorado.
Na capital do Maranhão (imagina no interior do Maranhão!) apenas 4.4 % das mulheres tiveram um termômetro colocado para ver a temperatura.
Uma de cada 22.
Tive que ler várias vezes prá entender que não estava lendo errado.
Digamos que ainda falta um longo caminho para uma Saúde digna.
Os governantes querem construir prédios e inaugurar estruturas modernas, quando as antigas já não estão funcionando por falta de gerência e dinheiro.