Tywanza Sanders, 26 anos,
morreu junto com outros
2 familiares
(9 mortes ao todo)
no Massacre da Igreja Evangélica
nos Estados Unidos.
Numa época que está acabando
de igrejas sem portas giratórias
para detectar armas.
"Nós recebemos o criminoso
de braços abertos na
nossa sessão de
estudos da Bíblia.
Você matou algumas
das melhores pessoas que eu coneço.
Cada fibra do meu corpo dói
e eu nunca mais serei a mesma. "
"...que Deus tenha misericórdia
de você. "
"Nunca mais vou poder abraçar
minha mãe novamente.
Mas eu o perdôo.
Você me machucou,
machucou muitas pessoas.
Mas Deus te perdoa."
Acima frases dos depoimentos
de algumas dos parentes das vítimas
que o assassino teve que
ver por videoconferência.
O perdão é muito,
muito difícil.
Na sociedade nordestina
quando acontece um crime
o primeiro pensamento
de muitos parentes é
contratar um pistoleiro
prá vingar,
num ciclo sem fim de
morte e dor,
agravado pela demora e dificuldade
da justiça legal exercer
sua função.
Que Deus nos proteja !!!
Comentário de
Manoel Carlos Pinheiro
a esta matéria,
também postada no Facebook :
Na condição de agrestino
lido com o perdão de forma
muito diferente dos cristãos
que oferecem a outra face.
Sou capaz de perdoar
desde que me peçam perdão,
contudo só dou o direito de me pedir perdão
a quem atender a três condições:
- reconhecimento de responsabilidade ou culpa;
- arrependimento sincero; e
- reparação possível.
Minha resposta ao comentário acima,
postado no Facebook por
Manoel Carlos Pinheiro :
Manoel Carlos Pinheiro
Muito bom adendo
(que eu aproveitei para acrescentar
à matéria lá no blog).
Como todo bom adendo,
acrescenta intermináveis vertentes de discussão.
A primeira delas é que o perdão puro
e simples pode ser poético
e adequado à profundidade das
mensagens de auto-ajuda do Facebook,
mas é injusto com a vítima.
Os que sobreviveram são apenas vítimas indiretas.
As vítimas diretas, neste caso,
são os que morreram.
E não sei se eles teriam um perdão
assim tão apressado.
Não consigo imaginar o que seria
do que chamas de "reparação possível "
em um crime tão brutal quanto este massacre.
Uma doação financeira contribuindo
com alguém que trabalha
por um mundo mais honesto ?
As cestas básicas que a justiça brasileira
popularizou (às vezes diminuindo a estatura do delito) ?
O arrependimento sincero de sociopatas,
como o assassino deste caso,
é quase impensável.
Reconhecer a culpa talvez
quando na maturidade ele se avaliar
no corredor da morte ?
De qualquer maneira,
obrigado por levantar as questões.
Comentário de
Manoel Carlos Pinheiro
a esta matéria,
também postada no Facebook :
Na condição de agrestino
lido com o perdão de forma
muito diferente dos cristãos
que oferecem a outra face.
Sou capaz de perdoar
desde que me peçam perdão,
contudo só dou o direito de me pedir perdão
a quem atender a três condições:
- reconhecimento de responsabilidade ou culpa;
- arrependimento sincero; e
- reparação possível.
Minha resposta ao comentário acima,
postado no Facebook por
Manoel Carlos Pinheiro :
Manoel Carlos Pinheiro
Muito bom adendo
(que eu aproveitei para acrescentar
à matéria lá no blog).
Como todo bom adendo,
acrescenta intermináveis vertentes de discussão.
A primeira delas é que o perdão puro
e simples pode ser poético
e adequado à profundidade das
mensagens de auto-ajuda do Facebook,
mas é injusto com a vítima.
Os que sobreviveram são apenas vítimas indiretas.
As vítimas diretas, neste caso,
são os que morreram.
E não sei se eles teriam um perdão
assim tão apressado.
Não consigo imaginar o que seria
do que chamas de "reparação possível "
em um crime tão brutal quanto este massacre.
Uma doação financeira contribuindo
com alguém que trabalha
por um mundo mais honesto ?
As cestas básicas que a justiça brasileira
popularizou (às vezes diminuindo a estatura do delito) ?
O arrependimento sincero de sociopatas,
como o assassino deste caso,
é quase impensável.
Reconhecer a culpa talvez
quando na maturidade ele se avaliar
no corredor da morte ?
De qualquer maneira,
obrigado por levantar as questões.
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