Creio que foi o sorriso,
O sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com
muita luz
lá dentro,
apetecia entrar nele,
tirar a roupa,
ficar
nu
dentro daquele
sorriso.
Correr,
navegar,
morrer
naquele sorriso.
Eugênio de Andrade
recitando o seu próprio
poema.