domingo, 7 de abril de 2019

Igor Maciel, coluna pinga-fogo, JC. Uma pequena aula de política





"O que Lula pode ensinar.
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Completando, hoje, 
um ano de prisão, 
o ex-presidente Lula (PT) 
tem uma lição importante 
para compartilhar: 
no poder, você nunca é tão amado 
quanto parece.
Se fosse humilde,
 Lula teria aprendido com Jânio Quadros.
Jânio jogava maizena no paletó 
para parecer que tinha caspa e era "do povo",
comia pão com mortadela 
em cima do palanque 
e prometia varrer a corrupção do país.
Era idolatrado pelo público.
Achou que era amado o suficiente 
para fazer o que bem entendesse.
Renunciou para "voltar nos braços do povo.
E o povo esqueceu ele dois
minutos após a renúncia.
Lula acreditava que podia fazer o que quisesse e,
se alguém fosse contra ele, 
receberia o ódio do povo
como pagamento.
Lula achou que era amado,
não apenas pelos petistas,
mas pelas massas.
Ao ser preso, 
esperava que uma revolução acontecesse.
Não teve revolta,
não teve guerra urbana
e o acampamento ao lado de sua cela
não resistiu ao primeiro inverno.
Faz 365 dias
e as massas não se levantaram.
Nem vão.
.
AS MASSAS NÃO AMAM UMA PESSOA.
AS MASSAS AMAM TER ESPERANÇA
E GOSTAM DE IR COLHENDO 
OS FRUTOS PELO CAMINHO.
QUEM NÃO OFERECE ISSO
DEIXAR DE SER AMADO.

É o recado 
e uma lição que
todo presidente precisa entender."

na coluna Pinga-Fogo
do Jornal do Commercio
de hoje

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