sábado, 19 de setembro de 2020

Ruth Bader Ginsburg: toda glória e um porém

 


A imprensa mundial derramou

muitas laudas nos últimos dias

pela morte da juíza

Ruth Bader Ginsburg,

87 anos,

da Suprema Corte dos EUA.

.

Toda louvação sobre ela é justa.

Foi fundamental para conseguir

o direito das mulheres e das minorias

numa Corte onde certos conservadores

gostariam de refazer a Escravidão,

se isto não fosse tão doentio.

.

Ela escorregou alguns anos atrás

quando já com mais de 80 anos

e depois de ter inúmeros problemas de saúde, 

entre eles 2 cânceres graves e 

um escoliose severa.

Foi pedido que ela renunciasse

e possibilitasse ao presidente Barack Obama

nomear seu terceiro indicado em

8 anos, para não desequilibrar

um tribunal que já pendia para o

conservadorismo.

Ela não abriu mão e preferiu se deixar

fotografar numa academia pegando

marombas de meio quilo.

No mundo real ela passou estes anos

mais em tratamento do que

no trabalho.

Agora um terceiro indicado de

Trump será eleito.

Se tiver 40 anos, terá 50 anos pela frente

para tentar moldar a sociedade futura

e convencê-la que a terra é plana.

.

"Vanitas, vanitatum est omnia vanitas"

está no livro do Eclesiastes.

"Vaidade, vaidade, tudo é vaidade".

Parece que foi o que pesou

na decisão da juíza Ruth.