A imprensa mundial derramou
muitas laudas nos últimos dias
pela morte da juíza
Ruth Bader Ginsburg,
87 anos,
da Suprema Corte dos EUA.
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Toda louvação sobre ela é justa.
Foi fundamental para conseguir
o direito das mulheres e das minorias
numa Corte onde certos conservadores
gostariam de refazer a Escravidão,
se isto não fosse tão doentio.
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Ela escorregou alguns anos atrás
quando já com mais de 80 anos
e depois de ter inúmeros problemas de saúde,
entre eles 2 cânceres graves e
um escoliose severa.
Foi pedido que ela renunciasse
e possibilitasse ao presidente Barack Obama
nomear seu terceiro indicado em
8 anos, para não desequilibrar
um tribunal que já pendia para o
conservadorismo.
Ela não abriu mão e preferiu se deixar
fotografar numa academia pegando
marombas de meio quilo.
No mundo real ela passou estes anos
mais em tratamento do que
no trabalho.
Agora um terceiro indicado de
Trump será eleito.
Se tiver 40 anos, terá 50 anos pela frente
para tentar moldar a sociedade futura
e convencê-la que a terra é plana.
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"Vanitas, vanitatum est omnia vanitas"
está no livro do Eclesiastes.
"Vaidade, vaidade, tudo é vaidade".
Parece que foi o que pesou
na decisão da juíza Ruth.