" Nos anos 60 a antropóloga Margareth Mead
foi questionada por um estudante de
QUAL SERIA O PRIMEIRO SINAL DE
CIVILIZAÇÃO DE UMA CULTURA
PRÉ-HISTÓRICA.
Todos esperavam que ela dissesse
vara de pescar, potes de cerâmica,
lapidação de pedras,etc.
Para surpresa de todos ela disse que
O PRIMEIRO SINAL DE CIVILIZAÇAO
NUMA CULTURA ANTIGA SERIA
um FÊMUR QUEBRADO QUE TIVESSE
SIDO CURADO.
Então ela explicou :
No mundo animal , uma perna ou uma pata
quebrada equivale a uma sentença de morte:
você está incapacitado para correr de predadores
ou de outros perigos. Você não pode caçar
nem procurar o reservatório de água mais próximo.
Você se torna uma presa indefesa.
Um fêmur quebrado que foi curado é a prova
de que alguém dedicou tempo a ficar ao lado
da pessoa ferida, buscou insumos para fazer
um curativo, carregou o ferido até um local seguro
e providenciou suprimento durante toda sua
recuperação.
Segundo Margareth,
É O AUXÍLIO MÚTUO NAS DIFICULDADES
QUE MARCA O INICIO CIVILIZATÓRIO
DA HUMANIDADE,
A SOLIDARIEDADE E A EMPATIA.
O conceito bíblia de não deixar ninguém
para trás, nem os desvalidos."
Uma história extraordinária contada ontem
no Jornal do Commercio, Recife,
na página de opinião ,
por Fernanda Braga