Nenhum ser humano com mais de 10 neuronios funcionando precisa de novas razões para visitar Florença, Itália.
Mais da metade da arte da Renascença está lá.
Literalmente, você tropeça no meio da rua com obras de Micheangelo Buonarroti, Brunelleschi, (Perseu de) Cellini, Botticelli e tantos outros.
O incentivo maior seria ao contrário, a redução.
Tirar a metade dos milhões de turistas da cidade, metade dos ambulantes africanos, metade do preço das diárias de pensões de quinta categoria, metade dos ladrões da estação Termini, etc, aumentaria a satisfação de estar na conservada arquitetura.
Mas agora tem o grandioso novo edifício do Maggio Fiorentino (acima).
Um grupo musical que sempre primou pela qualidade e conservadorismo nas suas montagens operísticas.
Usava outros teatros da cidade, incluindo o histórico Teatro Communale, com quase 150 anos, lugar onde reinou gente como Maria Callas, na década de 50, mas com uma acústica deficiente.
Os desafios são colossais em uma Itália que vai seguir os passos da Espanha nos próximos meses, no quesito crise econômica.
Entre outras pérolas do seu novo repertório, produziu e encenou junto com Valencia, Espanha, o aclamado Anel dos Nibelungos de Wagner, com regência de Zubin Mehta e chocante participação integral do grupo de dança La Fura dels Baus, que já existe em Blu-ray.
Em resumo:
Florença tudo a ver !
Ainda mais agora.