sábado, 3 de agosto de 2013

Joaquim Pessoa










Não vou pôr-te flores 
de laranjeira no cabelo
nem fazer explodir 
a madrugada nos teus olhos.

Eu quero apenas 
amar-te lentamente
como se todo
 o tempo fosse nosso
como se todo 
o tempo fosse pouco
como se nem sequer
 houvesse tempo.

Soltar os teus seios.
Despir as tuas ancas.
Apunhalar de amor
 o teu ventre.

P.S.:
Copiado do Blog do Favre.