Já virou lugar comum,
mas não deixei de me espantar
com a quantidade de jogadores
em nível de Copa do Mundo
com dezenas de tatuagens.
Nem vou dizer o que acho esteticamente,
pois não desejo ser apedrejado.
Simbolicamente,
quando as pessoas teorizavam
sobre a Transformação da Libélula,
o IMAGO, diz a psicanálise,
como um adicionado fez hoje
aqui no Facebook,
a gente desenhava ela - a libélula -
na capa do caderno.
Hoje se desenha na pele.
O nome de pessoas de quem sequer
vamos lembrar quem eram
daqui a uns anos,
frases,
símbolos no pescoço,
etc.
Numa teoria rasteira e de algibeira,
reconheço,
a impressão que tenho é que as pessoas
tentam escrever na pele
a sua história simbólica.
Já que não conseguem
escrevê-la no lugar certo,
no CÉREBRO.
Sem ofensas, naturalmente.
P.S.:
Em resposta a uma pessoa do Facebook
que disse que eu fizera uma
generalização:
Desculpa dizer que
não fiz as generalizações que enxergastes.
Foi só um sentimento.
O corpo como objeto artístico
ele já o é,
sem qualquer adereço.
Um homem primitivo nu
é uma obra de arte.
O limite da arte no corpo
é um objeto de discussão.
A voz de Maria Callas
ou Placido Domingo
é uma arte do corpo,
a voz.
As mulheres de Myammar
a acrescentarem dezenas de colares
no pescoço até deslocarem a coluna vertebral
e ficarem paralisadas para sempre é um exagero.
Os piercings na língua
e os vários casos de morte
por septicemia também podem
se enquadrar no exagero.
O limite então fica à decisão de cada um.
Não chegaria ao ponto de
dar tatuagem de presente
no Dia dos Namorados,
como Carlos sugeriu em postagem anterior.
.
Em resposta a uma pessoa do Facebook
que disse que eu fizera uma
generalização:
Desculpa dizer que
não fiz as generalizações que enxergastes.
Foi só um sentimento.
O corpo como objeto artístico
ele já o é,
sem qualquer adereço.
Um homem primitivo nu
é uma obra de arte.
O limite da arte no corpo
é um objeto de discussão.
A voz de Maria Callas
ou Placido Domingo
é uma arte do corpo,
a voz.
As mulheres de Myammar
a acrescentarem dezenas de colares
no pescoço até deslocarem a coluna vertebral
e ficarem paralisadas para sempre é um exagero.
Os piercings na língua
e os vários casos de morte
por septicemia também podem
se enquadrar no exagero.
O limite então fica à decisão de cada um.
Não chegaria ao ponto de
dar tatuagem de presente
no Dia dos Namorados,
como Carlos sugeriu em postagem anterior.
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