quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Federação Brasileira de Bancos x Citibank: como agir em catástrofes por Elio Gaspari






"Uma aula do Citi para a Febraban". Por Elio Gaspari

Há dois anos, quando uma enchente devastou áreas do Estado do Rio, a Federação Brasileira dos Bancos, a Febraban, avisou aos clientes cujas contas venciam naqueles dias que “os bancos estão impedidos de adiar pagamentos”. 

Portanto, cobrariam juros de mora à patuleia que não conseguisse chegar às agências ou quitar suas dívidas nos canais de atendimento remoto disponíveis.


No dia seguinte, corrigiu-se, 
mas fez questão de lembrar que fizera o certo. 
Quem já tivesse pago 
com multa deveria se virar, 
negociando com o credor.

Na semana passada, 


os clientes do Citibank americano 


receberam uma mensagem intitulada 


“Estamos aqui para ajudar”, 


informando o seguinte:

1) Elevara em US$ 5 mil o limite de crédito de todos os fregueses.

2) Devolveria as taxas resultantes de saques feitos em caixas eletrônicos da rede avulsa.

3) Suspendera a cobrança de taxas resultantes de cobranças de atrasos relacionadas com seus produtos.

Os bancos brasileiros esconderam-se sob o guarda-chuva da Febraban e, durante 24 horas, associaram-se a uma iniquidade.

O Citi americano foi à luta, defendendo seus clientes e sua marca.








EU : Desculpem repetir tanto esta dúvida de Brecht :


"Qual é mesmo o maior crime, assaltar um banco ou fundar um banco ?"





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