"O que espero daqueles a quem amo
é que me amem também com igual afeto,
é que não em homem perfeito me transformem,
melhor embora do que sou, mais outro.
O que dos que me amam sempre espero
é que me acolham sempre, de alma aberta,
tal qual sou, singular, e único homem,
de Deus nascido para ser eu mesmo.
Que me acolham qual sou e sem perguntas
Me aceitem frágil ser, com esses defeitos
tão meus, que os não tivesse, outro seria,
O que espero daqueles que me amam,
é que me dêem, de seu amor surgido
o que já está em mim, deles à espera."
em Sonetos quase sidos,
CEPE, Recife, 2012.
copiado da excelente coluna de
Luzilá Gonçalves,
Letrasàsterças.