quinta-feira, 30 de maio de 2013

Temple Grandin : ótima entrevista.








Temple Grandin
uma veterinária americana
com Ph.D. em Zoologia
e grandes invenções
na área de humanização
no abatimento de animais,
e também
autista
(variação Síndrome de Asperger)
dá uma ótima entrevista à
Folha, 
com link abaixo.

Repete os grandes avanços 
da ciência, anotando
descobertas em coisas
aparentemente simples.

Genial a conclusão dela de
que, currais e corredores
para abatedouros de animais
deveriam ser circulares.

Os animais sentem
medo e dor.

Sem ver o fim da linha
o gado fica menos ansioso
e ajuda o comportamento
natural dos animais
de descrever círculos.

Também conseguiu que
os abatedouros não tenham 
chão escorregadio,
pois os animais ficam em
pânico quando escorregam.

Quando perguntada sobre 
a difícil questão da morte
dos animais, diz :
" Este gado não teria
nascido, se não os tivéssemos
criado com fins alimentícios.
Devemos a eles
uma boa vida
e uma morte sem dor. "

Na conversa ela toca
no calcanhar de Aquiles
e mãe "legítima"
de todos os preconceitos :

" AUTISTA É PARTE DE MIM,
MAS NÃO ME DEFINE . "

Esta idéia da sociedade
é a mãe de todos os preconceitos.
Querer definir um coisa
complexa como um ser humano
por uma particularidade.

Vai levar 1.000 anos para que
as sociedades percam os seus
preconceitos e introjetem
em suas mentes que :

1. Ser gordo é parte de mim,
mas não me define.
2.  Judeu é parte de mim,
mas não me define.
3. Ser negro é parte de mim,
mas não me define.
4. Ser gay é parte de mim,
mas não me define.

etc, etc, etc.