segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Carnaval: e as cigarras ? e as formigas ?







A conhecida fábula infantil esconde um viés moralista tipicamente ocidental e capitalista.
A pessoa que se mata de trabalhar é glorificada e tida como exemplo para todos.
Claro que todos precisamos nos preparar para os "invernos"da vida.
Todas as ocorrências do Universo são presas de círculos.
E o destino é um destes círculos.

Assim como não existe ano sem estações, mais ou menos marcadas a cada um deles, também não existe vida prolongada que não tenha os seus altos e baixos.

A inquietante questão é:
Quanto de trabalho ?
Quanto de prazer-lazer ?

Pergunta sem resposta.
Ou, no máximo, com uma resposta individual e momentânea.
O que pode ser ideal hoje, pode não ser amanhã.

Alguém (Oscar Wilde ? ) disse que até os 30 anos de vida ninguém deveria fazer nada. Muito menos estudar ou trabalhar.
Que a vida era importante demais prá ser gasta com tais tarefas.
Talvez a Realeza, que não tem que ganhar o pão de cada dia, possa colocar a idéia em prática.
Nós outros mortais, não podemos nos dar este luxo.

A questão é que não pode deixar de ser colocada :
quanto de trabalho deve ter a minha vida atual ?
e quanto de lazer-prazer ?

Como dizia a marchinha de carnaval,
Pensar, professor!
Pensar !

P.S.: Ilustração tirada da internet. Não consegui saber o autor. Espero não estar violando normas de direitos autorais.