"Uma foto é um segredo
dentro de outro segredo.
Quanto mais ela diz,
menos você sabe."
Diane Arbus.
Juliana Guimarães, 26, pesqueirense, mestranda em Direito Internacional, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Portugal, fotógrafa amadora.
Da sua arte se sobressai :
1. um incrível olho fotográfico e sensibilidade. Coisa que, comumente, só se adquire na maturidade artística.
2. uma bem vinda ausência de macaqueamentos fotográficos. O primeiro instagram que a gente vê é até surpreendente, logo depois se torna nauseante. A fotografia digital é uma facilidade que não pode ser abusada pelos photoshop da vida. O olho é melhor do que alterações posteriores, que devem ser as mínimas possíveis. É como cirurgia plástica, a obra perfeita é a que sequer se percebe que foi feita.
3. a ausência de pessoas nas fotos. Mesmo quando é impossível retirá-las do cenário, como na foto das cadeiras de praias (abaixo), elas são reduzidas a uma quase ausência. Também é um caminho de maturidade, a hora em que as pessoas começam a aparecer na obra de um fotógrafo.
Parabéns e obrigado por permitir a semana de fotos.
P.S.: Fotos mais recentes e uma amostra das fotos de Juliana podem ser vistas na sua página do Facebook
ou no FlickR :
Depois de fotografar na sua infância em Pesqueira, com uma câmera escura construída por ela própria, e sentir necessidade de guardar as saudades das cenas londrinas que viveu, agora usa uma Nikon 3100 e o Adobe Photoshop lightroom 3, para tratamento das fotos.
Castelo de Leiria, Portugal.
Uma linda amostra de que a cor sépia digital, quando adequadamente usada, pode se tornar uma obra de arte.
