Uma vez uma leitora escreveu para falar da tristeza que sentia em relação à alimentação dos sobrinhos, um menino e uma menina na faixa dos 10 anos. A leitora se mudou de Goiânia para os Estados Unidos para cuidar das crianças, nascidas lá, enquanto a irmã dela completava os estudos numa universidade.
A tia cozinhava para os garotos com entusiasmo, mas nada os agradava. A desilusão foi maior quando ela percebeu que o problema não eram as receitas brasileiras e sim um conceito cristalizado.
As crianças se recusavam a comer qualquer coisa que saísse de uma panela. Não comiam nada que não saísse pronto de uma embalagem.
As crianças se recusavam a comer qualquer coisa que saísse de uma panela. Não comiam nada que não saísse pronto de uma embalagem.
Batatas, lasanha, hambúrgueres... Tudo congelado e encaixotado. Nuggets, pipoca de micro-ondas, refrigerantes, sucos (só de caixinha, é claro) eram muito bem-vindos.
Qualquer ingrediente fresco era excluído sem negociação.
Qualquer ingrediente fresco era excluído sem negociação.
As crianças recusavam a comida feita em casa com o argumento de que era fora de moda. A moda, o estilo de vida, o comportamento de massa são poderosos. Podem ditar as condições de saúde de populações inteiras...
A matéria completa está no link abaixo, no site da revista Época :
.