"Um odor,
um sabor,
reencontrados em circunstâncias diferentes,
revelam em nós,
à despeito de nós mesmos,
o passado;
nós sentimos
o quanto esse passado
era diferente daquilo que
acreditávamos
nos recordar,
e que, nossa memória
voluntária pintava,
como os maus pintores,
com cores sem verdade.
As memórias involuntárias
nos relembram as coisas
numa dosagem exata entre
a memória e o
esquecimento."
Marcel Proust,
que ontem fez 100 anos do
lançamento do melhor livro
já escrito na terra :
Em busca do tempo perdido.
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