quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Café também é do bem




"Para muitas pessoas ao redor do mundo,

o dia só começa de verdade depois de uma

boa xícara de café.

Substância psicoativa mais consumida no planeta,

a cafeína foi demonizada por décadas.

Estudos a apontavam como fator para o

desenvolvimento de várias doenças,

como hipertensão e úlceras, além de provocar abortos,

prejudicar o feto e causar dependência.

Agora, no entanto, novas pesquisas buscam

mostrar seus efeitos benéficos para a saúde.

- De todos os estudos publicados até agora sobre a cafeína,

não se pode extrair de forma incontestável

dados que comprovem que essa substância

apresenta perigo ao organismo -

afirma o médico nutrólogo Edson Credidio.

Também presente em chás, mate, chocolates

e refrigerantes, entre outros, a cafeína

- se consumida com moderação -

ajudaria a prevenir a perda de memória causada

pelo mal de Alzheimer e o envelhecimento

e reduziria o risco de desenvolver diabetes do tipo 2.


A substância também poderia deter ou mesmo

prevenir a doença de Parkinson

e aliviar a asma e dores de cabeça, entre outros usos.

O interesse em torno de suas propriedades cresceu

tanto nos últimos anos que, no mês passado,

foi lançado um periódico científico internacional

dedicado exclusivamente a ela, o "Journal of Caffeine Research".

Uma das pesquisadoras mais destacadas neste campo

é a brasileira Lisiane Porciúncula,

neurocientista do Departamento de Bioquímica da Universidade

Federal do Rio Grande do Sul.

Segundo ela, experimentos com animais comprovaram

que doses entre 300 e 400 miligramas diárias de cafeína

- o equivalente a três a quatro xícaras de café por dia

- ajudam a proteger o cérebro da demência.

- Vimos em cobaias que a administração de cafeína

ao longo da vida dos animais,

até eles atingirem a meia idade,

previne o declínio da memória de reconhecimento,

que é a que permite reconhecer uma novidade

em um ambiente que já é familiar - conta. -

Essa memória apresenta um comprometimento

com a idade nos animais e é muito semelhante

à memória que é perdida na doença de Alzheimer em pessoas.

Atualmente, Lisiane testa se a ingestão de cafeína

apenas a partir da meia idade também ajudaria na prevenção:

- Até o presente momento,

verificamos que os animais que já atingiram

a meia idade e que consumiram cafeína

durante 30 dias parecem apresentar uma melhora

no desempenho da tarefa de reconhecimento,

mas os dados ainda são bastante preliminares."


EU : cópia de um artigo do Globo on line de alguns meses atrás.


O link se apagou misteriosamente. É só buscar no site do Globoonline e encontrará o artigo completo.