O artigo do New York Times começa com um potentoso: "uma revolução social se iniciou na Arábia Saudita (AS) este mês. Mulheres agora podem trabalhar em lojas de artigos íntimos."
Eu disse REVOLUÇÃO ?
Pois é.
Às vezes a gente esquece do quanto o mundo é desnivelado em todos os assuntos.
Até agora, como mulheres não podiam trabalhar no país, apesar de já serem educadas em colégios e faculdades, eram os homens que vendiam nas lojas de produtos femininos. Um vexame para os padrões locais.
Digamos que foi um primeiro passo, na mudança de costumes, de uma caminhada até a Lua.
Tudo na AS tem que ir muito devagar.
Além de ser o berço do Profeta Maomé e sua religião, é também o único país do mundo que tem um nome de família no nome oficial.
Ou seja, o país pertence literalmente à família Saudita.
Já se organizam protestos, segundo o mesmo artigo, contra esta "excessiva" liberalização dos costumes. ah ah ah
Como nada no mundo é perfeito, já dizia O Pequeno Príncipe, um pequeno problema se apresentou, junto com as 28 mil mulheres que se candidataram às vagas.
A AS não tem transportes públicos, pois todo mundo tem carro.
Mas… mas… mulheres ainda não têm o direito de dirigir carros.
Ou seja, algum homem da família vai ter que levá-las e buscá-las no trabalho.
Ô mundo complicado.