segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

heinrich heine









acreditava antigamente

que todo beijo que me tiram,

ou que recebo de presente,

fosse por obra do destino.



deram-me beijos e beijei,

antes com tanta seriedade,

como se obedecesse às leis

que regem a necessidade.


agora sei como é superflúo

e não me faço de rogado,

vou dando beijos em excesso,

incrédulo e despreocupado.