quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

João da Costa "já vai tarde !" e o Cometa de Halley








João da Costa,( ex-prefeito de Recife 4 anos e braço direito do prefeito anterior, João Paulo, por 8 anos) depois de implodir o PT recifense num movimento que parecia impossível (fazer o PT perder a prefeitura depois de 12 anos de razoável governo) aproveitou os seus 10 segundos finais de fama na sua curta história política e deu 2 extensas entrevistas ao JC e ao DP.

Não vou discutir o confuso processo que terminou neste final desastroso para o PT pernambucano, mas um alívio para os recifenses que não deveriam reconduzir o partido à prefeitura da capital nos próximos 100 anos.

Ele não é melhor nem mais compente, nem pior nem menos competente, que os outros políticos do nível de prefeito de capital.
O que teve de diferente foi que ele foi triturado pelos caciques do partido (Humberto Costa, João Paulo, Rui Falcão, etc)  e imaginou que viraria o jogo jogando as regras deles.

Está nesta matéria por 2 detalhes :

1. A entrevista é toda cheia de uma coisa que me aborrece :
as frases sem sujeito.
É uma característica da esquerda brasileira, que ainda não deixou de ver fantasmas em todos os lugares e não dizer os nomes sobre quem está falando.
Não dizer o nome é também um trunfo na esquizofrenia partidária brasileira, onde não existe ideologia nem projetos de partidos, mas conveniências.
Seu maior adversário de hoje pode ser o seu braço direito no palanque amanhã.
Nem vou citar exemplos, de tantos milhares.
Maluf e o PT não é o pior, nem o mais recente.

Um exemplo da frase sem sujeito está na manchete :
"TEVE GENTE NO PT QUE NÃO APOIOU."
Quem ? 

2. Lá pras tantas, no JC, ele diz que o desemprego melhorou muito nos seus anos de governo e vários shopping centers foram criados em Recife.

É uma característica de político embromador brasileiro, o que se aplica a quase todos.

Eles têm uma grande dificuldade de dinstinguir entre as duas frases abaixo :

O COMETA DE HALLEY 

PASSOU NO MEU GOVERNO

e

O COMETA DE HALLEY PASSOU 

POR CAUSA DO MEU GOVERNO.




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