terça-feira, 2 de abril de 2013

Mario Faustino : Nam Sybyllam...







Lá onde um velho corpo desfraldava.
As trêmulas imagens de seus anos;
Onde imaturo corpo condenava
Ao canibal solar seus tenros anos;

Lá onde em cada corpo vi gravadas
Lápides eloquentes de um passado
Ou de um futuro arguido pelos anos;

Lá cândidos leões alvijubados
Às brisas temporais se espedaçavam
Contra as salsas areias sibilantes;

Lá vi o pó do espaço me enrolando
Em turbilhões de peixes e presságios -
Pois na orla do mundo as delatantes
Sombras marinhas, vagas, me apontavam.



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