quinta-feira, 31 de março de 2011

Napoleão de Kubrick



Nós, os fãs de Stanley Kubrick, estamos em estado de graça.
Desde os anos 60 que corria uma história de que SK estava reunindo material para filmar sobre o Imperador francês Napoleão.
Terminou abandonando o projeto.
Mas ficou a história...
e a curiosidade.

A editora Taschen passou anos anunciando um livro com o material que ele tinha na sua casa inglesa e que ficou com a viúva Christiane Kubrick.
O irmão dela, Jan Harlan, continuou administrando a obra dele.
O que já fazia quando o mesmo era vivo.

Em 2009 saiu a edição especial da foto abaixo.
Um livro aberto, onde cabiam outros 10 livros com todo material recolhido por Kubrick.
Os preços começavam em 600 dólares e achei caro demais.
A edição se esgotou em dias.
Comprada por espertalhões que logo estavam anunciando por preço 10 vezes superior.

Semana passada saiu uma alentada segunda edição.
Por módicos 60 reais.
Em 1 só volume, mais de 1000 páginas.
Recebi o meu exemplar e delirei.
(0 da foto acima)

Como SK era perfeccionista e exagerado, como todo profissional deveria ser, ele não economizou nesta pré produção.
Prá dar um detalhe apenas, ele organizou 17 mil fotografias sobre o assunto.
Todas não podem estar no livro, mas vem um cartão com um código que dá acesso ao site com todas as imagens.
Uma grande viagem que estou começando.

"Com todo seu talento, Napoleão não soube consolidar suas conquistas. Kubrick dizia que não somos governados pelo intelecto ou pela educação como gostaríamos - no fim, e quando importa, nossas emoções é que mandam." Jan Harlan

Por isto, e pelos desastres dos últimos dias em Pesqueira, minha inspiração para fazer matérias mais pessoais para o blog, minguou.
Mas é só por uns dias.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Mozart: a seriedade e a brincadeira.



segunda-feira, 28 de março de 2011

Frases inúteis 1





domingo, 27 de março de 2011

Richard Rhodes





"Armas nucleares são obsoletas. É preciso entender que elas só foram efetivamente armas de guerra numa única situação: quando apenas um país detinha seu monopólio. E se continuamos ainda a nos apegar a elas é por não termos nada melhor em que pensar. Depois do Holocausto, de Hiroshima e Nagasaki, a idéia de que a destruição pode ir até o fim, sem limites, se tornou um tabu civilizatório na arena da nação-estado. Ficou claro que não podemos viver num mundo em que populações inteiras possam ser destruídas. Isso representou uma mudança moral na natureza da guerra entre as nações-estado. Reduzir o dano colateral virou imperativo moral."

EU: armas atômicas hoje só fazem sentido nas mãos de terroristas, pois eles não têm preocupação com a brutalidade de retaliações.
Uma catástrofe nuclear que acabasse com a terra seria um cenário de paraíso para quem, como eles, apostam no "quanto pior, melhor".

Richard Rhodes,
historiador.
Entrevista na ISTO É.
Link abaixo:

http://www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/detalhe/130024_A+BOMBA+ATOMICA+E+INUTIL+E+OBSOLETA+

sábado, 26 de março de 2011

Oriente




Se oriente, rapaz

Pela constelação do Cruzeiro do Sul

Se oriente, rapaz

Pela constatação de que a aranha vive do que tece

Vê se não se esquece

Pela simples razão

de que tudo merece consideração

Considere, rapaz a possibilidade de ir pro Japão

Num cargueiro do Lloyd lavando o porão

Pela curiosidade de ver onde o sol se esconde,

vê se compreende

Pela simples razão

de que tudo depende de determinação

Determine,

rapaz onde vai ser seu curso de pós-graduação

Se oriente,

rapaz pela rotação da Terra em torno do Sol

Sorridente,

rapaz pela continuidade do sonho de Adão.


de Gilberto Gil,

com Elis Regina.

sexta-feira, 25 de março de 2011

O sal da terra agora nos mata.





Depois das campanhas contra as gorduras e o açucar, o SAL é a bola da vez.
Recomendações surgem de todos os lugares.

Deveríamos comer 2.30 gramas de sódio por dia.
Pessoas com pressão arterial alta ou com doenças nos rins, um pouco mais da metade disto.
Equivale a uma colher de chá do sal de cozinha.
Brasileiros e americanos comem 3 a 4 vezes isto.
Se diminuíssemos para 2.3 gramas, 11 milhões de pessoas deixaram de ser hipertensas.
Se reduzisse para 1.5 gramas por dia, 17 milhões.

A indústria alimentícia é a vilã de sempre.
O sal é o conservante mais barato, numa época que se criou a neurose de reduzir custos a qualquer preço.

Em qualquer mercado as etiquetas são tão assustadoras como o pior filme de terror.
Um copo de sopa que só precisa acrescentar água tem mais de 1 grama de sódio.
Numa carne que vi em pacotes hoje no supermercado, 1 pouco mais de 1 colher de sopa (30 gramas) tem 1.40 gramas, quase o equivalente ao que uma pessoa com pressão alta ou doença cardíaca ou renal deveria ingerir POR DIA.

Mas, por que o sal faz mal?
Na explicação mais singela, é o mesmo que você colocar um pouco de sal num copo dágua.
O que acontece ?
Ele desaparece, se dissolve na água.
Coloque uma quantidade grande e a água vai parecer com uma farinha dentro dela.
Este sal que não se dissolve "arranha"as artérias pequenas durante anos e então facilita derrames, infartos do coração e a própria aterosclerose, com o endurecimento e entupimento das artérias.

Resumo da ópera:
coma com o mínimo de sal possível.
JAMAIS colocar saleiro em cima da mesa.
Isto é um convite ao uso.

    quinta-feira, 24 de março de 2011

    Abraham Lincoln






    quarta-feira, 23 de março de 2011

    Diana Ross





    Diana Ross, 66 anos, apareceu no programa da Oprah, junto com os seus 5 filhos adultos.

    Fisicamente parecia saída de um túnel do tempo. Uma réplica de todo o seu visual de 30 anos atrás. Incluindo uma esvoaçante cabeleira que era "do bem"nos anos 80 mas que agora foi deletada da estética moderna.

    Mostrou-se uma pessoa bem mais equilibrada do que a maioria das estrelas midiáticas.
    Viúva de um milionário norueguês, com quem foi casada mais de 10 anos (um recorde no show bussiness), não deve ter problemas financeiros.

    Como há muito tempo não a via, nem tinha notícias de novos discos ou shows, pensei que tivesse se aposentado. Eu estava errado.
    Foi uma pena não ter falado de como se tornou a fada-madrinha dos Jacksons, e de Michael em particular. Deve ser uma boa história.

    Era meados da década de 80 quando apareceram os primeiros videocassetes que dava prá comprar. Fiquei sócio da Videosom, uma locadora de Boa Viagem, Recife, cujos donos cinéfilos eram Paulo Menelau e Cristina Meira Lins. Eles me mandavam as fitas pelo correio e eu ficava uma semana com elas. Custava uma nota toda esta engenharia de tráfego, mas valia à pena.
    Entre as preciosidades estava uma fita pirata e recopiada do show de Diana Ross no Central Park. Eu não cansava de assistir e exibir para os conhecidos a música Endless Love, numa interpretação apaixonada e lacrimosa. Depois de presenciar aquela beleza da arte, dava prá entender que a vida não seria mais a mesma. Um passo adiante tinha sido dado.
    Depois a música ganhou o título da revista Billboard de melhor dueto musical da história.
    É claro que eles estavam se referindo à música pop.

    O dueto mais belo da história da música é o Dueto de Amor que finaliza o primeiro ato da ópera Madama Butterfly (que já foi matéria aqui do blog).
    Em segundo lugar o dueto que encerra a ópera Norma, de Bellini.
    Quando Pollione diz a Norma que só naquele momento entendeu a profundidade do amor dela e por isto escolhe ser queimado junto com ela na fogueira do sacríficio, não tem emoção que resista.

    terça-feira, 22 de março de 2011

    Metafísica




    " Escondido dentro de casa,
    com a luz apagada,
    ouvia o exército de Pinochet
    fuzilando os jovens no meio da rua.

    Sentia-me aliviado
    e agradecido a Deus
    por ele ter me poupado de ser morto.
    Mas... por que ele não poupara
    também todos aqueles outros inocentes? "

    Ariel Dorfman,
    no documentário
    "Um compromisso com os mortos".

    segunda-feira, 21 de março de 2011

    Guia politicamente incorreto da História do Brasil





    Uma das maravilhas da vida é poder comprovar o desmascaramento de muitas hipocrisias.
    Quando é feita na história oficial e com dados irrefutáveis, o sabor se torna ainda mais precioso.

    O livro de Leandro Narloch é um prato cheio.
    Ainda não recebi o meu e não quís baixar pela internet, como muitos sites anunciam. Estes dados da matéria são de uma entrevista e artigo publicados no JC do domingo.

    ÍNDIOS = "Os maiores responsáveis pela matança dos povos indígenas brasileiro foram os próprios índios. Para um tupinambá, um botocudo era tão estrangeiro como um português. Guerreava com um tupiniquim com o mesmo gosto com que saboreava um jesuíta."

    NEGROS = " O maior sonho dos escravos libertos era... comprar escravos. Zumbi, o herói libertador dos negros, mandava comprar escravos na vizinhança para trabalharem como escravos no Quilombo dos Palmares."

    ALEIJADINHO = "Aleijadinho provavelmente nunca existiu. Mas a Máfia brasileira do Aleijadinho conseguiu nos últimos 50 anos passar a obra atribuída a ele de 160 para mais de 400 trabalhos. "

    Diz estar trabalhando no Guia da América Latina.
    Um dos mitos a serem derrubados é o de Che Guevara.
    Segundo muitas versões, até seus próprios companheiros ficavam assombrados com a voracidade que ele tinha para executar opositores, mesmo que eles fossem garotos de 12 anos.

    Esperamos com ansiedade este novo volume.

    domingo, 20 de março de 2011

    Dr. House : minha asma.








    sábado, 19 de março de 2011

    Obama está entre nós




    O povo brasileiro saúda com enorme alegria a presença do Presidente Barack Obama no nosso país.

    Não temos nenhuma ingenuidade.
    Somos velhos o bastante prá não sucumbir à maior parte das ilusões da vida.
    Mas é impossível não distinguir a abissal distância que separa uma administração ética e com uma visão global de Obama, dos conchavos de grandes empresas de máquinas de guerra que pautaram o inclassificável governo de W. Bush.
    A presença de pessoas com Hillary Clinton no governo é uma demonstração da qualidade do trabalho a fazer.

    Sabemos que ninguém chega na posição de Obama sem milhares de acordos e concessões.
    Ninguém conseguiria os milhões que uma campanha vitoriosa demanda sem deixar para o futuro alguns planos que incomodariam alguns setores poderosos.

    Se trata do antigo entregar os anéis para conservar os dedos.
    Seria melhor não ceder um milímetro de idéias pessoais e não vencer a eleição e ficar em casa churumingando?
    Ou é melhor vencer e tentar realizar o possível?
    Não tenho dúvidas sobre a segunda opção.

    O povo americano é um bravo povo de pioneiros.
    Não deixaram de ser imperialistas.
    Ainda gastam uma fatia desproporcional das riquezas do mundo.
    (Li esta semana que se China e Índia quiserem ter o padrão de consumo energético que os americanos têm HOJE, teriam que construir, até 2020, 3 centrais nucleares POR DIA !!!

    Somos todos humanos.
    Somos todos irmãos.
    E Obama significa a possibilidade de mais passos em direção a esta utopia que está entranhada no DNA de cada ser humano.
    Não estamos aqui para conquistar, para matar uns aos outros, para dominar.
    Estamos aqui para repartir, para ter felicidades, para amar.
    Esta é o nosso maior sonho como espécie.

    P.S.: Na ilustração o desenho que Maurício de Souza, criador de Monica e Cebolinha, postou em seu twitter ontem. Aproveita o famoso cartaz da campanha de Obama, criado por Shepard Farey.


    sexta-feira, 18 de março de 2011

    Christoph Turcke



    Pensador alemão diz numa ótima entrevista que as pessoas se viciam em tecnologia da mesma maneira que se viciam em heroína.

    Foi uma entrevista publicada em setembro do ano passado, mas que só agora consegui colocar no blog.

    Achei melhor colocar o link do que reproduzir pedaços de uma entrevista que já é bem pequena.

    Link da entrevista completa abaixo:

    quinta-feira, 17 de março de 2011

    Corpo Anterior por Jorge Wanderley, poeta recifense.




    Que faço aqui,
    neste meu corpo,
    amando
    outro corpo, doado
    - e estranho a mim?

    Dois corpos desiguais
    e no comando
    o que eu decido.

    E quem decide assim?

    Estranho todos os departamentos
    E eu sou um outro, que não pousa aqui.
    Cada nervura, poro, o tegumento
    — Desconheço de todo, nunca vi.
    Altura que não quero, mãos esquerdas,
    O que está velho e não forjou memórias,
    O gesto alheio, o olhar sobre tropeços,
    São crônicas já pálidas, a perda
    Do nunca possuído: alguma história
    Que espera no futuro o seu começo.


    Foto: modelo Adrian Herrero,
    por Marcos Pergon


    quarta-feira, 16 de março de 2011

    Improviso, de Li T'AI PO, século VIII.





    Nuvens
    são
    cambraias

    Pétalas
    tuas
    faces

    Brisa
    que farfalha
    nas varandas
    altas

    Cristaliza
    orvalho
    diamantes
    de água

    Se não posso
    vê-la
    nos píncaros
    de jade

    Sob a lua
    ei-la
    no pavilhão
    de jaspe.


    PS: Foto "Dana e sonho"de Richard Blouin.
    Tradução de Haroldo de Campos,
    do livro ABC da Literatura.

    terça-feira, 15 de março de 2011

    Celine Dion





    Celine Dion começa hoje o seu novo show
    "CELINE" no teatro Colosseum, no Cassino Caesars Palace, em Las Vegas.

    São shows quase diários de uma temporada que pretende durar inacreditáveis 3 anos.

    Os ingressos "normais" custam de 100 a 500 reais.
    Pacotes vips especiais têm preços estratosféricos que nem são divulgados.

    Nossos melhores votos à cantora que já dominou as paradas de sucesso do mundo, com as músicas das trilhas sonoras dos filmes Titanic e A Bela e a Fera.



    segunda-feira, 14 de março de 2011

    A súbita riqueza dos banqueiros nacionais.




    A coluna de Elio Gaspari explicou ontem qual tem sido a ideologia econômica do Brasil na última década (Lula e FHC).
    Encaixa direitinho a idéia de que a política financeira de um ministério comandado por altos funcionários de bancos desemboca (advinhem onde?) nos próprios bancos.
    Algumas migalhas vão para o "TUDO PELO SOCIAL" mas o grosso do dinheiro é arrecadado pela banca, com seus lucros que não param de bater recordes.
    É o Brasil que, em vez de transferir as riquezas do país para seu povo, transfere para os banqueiros.

    Entre os 10 bilionários mais ricos do mundo, 8 lidam com produtos e apenas 1 grupo de herdeiros.
    Dos 30 mais ricos da Rússia, 20 lidam com produtos.
    Da Índia 23 de 30.
    Da China todos os 30.

    O Brasil escolhe combater a inflação com os maiores juros da Terra. Os bancos são os grandes beneficiários desta política.

    Dos 30 bilionários brasileiros só 13 lidam com produtos.
    Impressionantes 15 são do sistema financeiro.
    Dos quais 9 são herdeiros.
    Ou seja, pessoas que não precisaram fazer nada, a não ser ver o seu cofrinho engordando com os generosos juros.
    A política de Pindorama é semelhante a um endividado do cartão de crédito que decidisse baixar sua fatura aumentando os juros da própria dívida.
    Pode até inibir um pouco seus gastos tresloucados, mas é um tiro no próprio pé.
    O combate à inflação de um país passa pela diminuição dos gastos públicos e foi isto que não aconteceu.

    A cada mês a arrecadação de impostos alcança novos patamares. E, apesar disto, a cada semana algum político quer lançar novos impostos para a saúde, ou para outras coisas. Nada será suficiente para a ganância de quem quer transferir toda a riqueza do país para os banqueiros.

    P.S.: O título da matéria foi copiado de um filme alemão de 1971, AS SÚBITAS RIQUEZAS DOS POBRES DE KOMBACH. Aldeões pobres decidem assaltar um coletor de impostos. Sua alegria com a súbita riqueza vai acabar em problemas e punições.
    É semelhante ao que espera o Brasil no futuro.
    A riqueza dos banqueiros brasileiros nada tem de súbita.
    É um modelo estudado de concentração de renda.
    O tal bolo que nunca está -nem estará- pronto para ser repartido.


    domingo, 13 de março de 2011

    Lisboa, de Eugênio de Andrade





    Alguém diz com lentidão
    Lisboa, sabes? eu sei:
    é uma rapariga
    descalça e leve

    Um vento súbido e claro
    nos cabelos
    algumas rugas finas
    a espreitar-lhe os olhos

    A solidão
    aberta nos lábios e nos dedos
    descendo degraus
    e degraus e degraus
    até ao rio

    sábado, 12 de março de 2011

    Meditação pode mudar o cérebro.


    De olhos fechados, em silêncio e, de preferência, sentados, os praticantes da meditação de atenção plena devem se concentrar em apenas uma coisa: a respiração.

    A técnica é antiga, da tradição budista, mas começou a ser mais difundida depois de ter sido usada em um curso não religioso de redução de estresse, criado em 1979 por Jon Kabat-Zinn, professor da Escola Médica da Universidade de Massachussets.

    Os benefícios da técnica, conhecida também como "mindfulness", já foram relatados em vários estudos.

    A lista vai da melhora de sintomas de esclerose múltipla (como diz estudo publicado na "Neurology") à prevenção de novos episódios de depressão (demonstrada em artigo na "Archives of General Psychiatry").

    Mas, agora, um estudo mostra, pela primeira vez, os efeitos provocados por essa meditação no cérebro.


    EU : este é o primeiro parágrafo de uma interessante matéria na Folha de São Paulo, de 30 de janeiro. Escrito por Mariana Versolato.

    O restante do artigo está no link abaixo:

    http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/868050-meditacao-muda-estrutura-do-cerebro-diz-estudo.shtml



    sexta-feira, 11 de março de 2011

    TV Cultura : o melhor do cinema em 2011 está... na televisão.




    A TV Cultura é a nossa BBC.
    Pena que não seja assistida pelo povão.

    Neste começo de ano ela me botou prá cair o queixo, mais uma vez.
    Seus programas MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA NA CULTURA e , principalmente,
    DOCUMENTÁRIOS NA CULTURA são manjares do céu para um aficcionado que mora numa cidade que não tem cinema há mais de 20 anos, que não tem mais locadoras, e cujas compras de blurays na amazon.com levam 3 meses, ou mais, para serem entregues.

    Documentários imperdíveis, e nunca vistos em nenhuma outra mídia, me surpreendem a cada quarta-feira.

    Citando 4 deles :
    UM COMPROMISSO COM OS MORTOS, que mostra a volta do escritor Ariel Dofman ao Chile, onde foi do círculo íntimo do presidente morto Salvador Allende.

    A SALA DE COMANDO e A VOLTA DA SALA DE COMANDO.
    Sobre a campanha presidencial de Bill Clinton, governador de um minúsculo estado jeca, chamado Arizona, vencendo na raça e contra todas as evidências George Bush, pai, que tentava a reeleição. Uma aula de política que deveria constar em todas as cartilhas de ABC de qualquer político do mundo. O segundo é a história vista por seus protagonistas mais de 10 anos depois.

    HUXLEY SOBRE HUXLEY.
    Sobre a vida de Aldous Huxley, um dos maiores escritores do século XX, e sua esposa italiana. Com quem dividiu a casa em Hollywood (na época que se chamava Hollywood Land), os mergulhos no mundo dos alucinógenos (que resultou no livro As portas da percepção), as amizades com os vips da contracultura na época.

    Obrigado TV Cultura por dar aos brasileiros todas estas maravilhas. Mesmo que eles, falando francamente, prefiram assistir as marolas do jornalismo global e suas noveletas de época e os BBBs da vida.

    P.S.: a bela ilustração desta matéria foi encontrada na internet. É um retrato de Aldous Huxley feito com as palavras do nome dele. Clique na foto para ver mais ampliado.