"Armas nucleares são obsoletas. É preciso entender que elas só foram efetivamente armas de guerra numa única situação: quando apenas um país detinha seu monopólio. E se continuamos ainda a nos apegar a elas é por não termos nada melhor em que pensar. Depois do Holocausto, de Hiroshima e Nagasaki, a idéia de que a destruição pode ir até o fim, sem limites, se tornou um tabu civilizatório na arena da nação-estado. Ficou claro que não podemos viver num mundo em que populações inteiras possam ser destruídas. Isso representou uma mudança moral na natureza da guerra entre as nações-estado. Reduzir o dano colateral virou imperativo moral."
EU: armas atômicas hoje só fazem sentido nas mãos de terroristas, pois eles não têm preocupação com a brutalidade de retaliações.
Uma catástrofe nuclear que acabasse com a terra seria um cenário de paraíso para quem, como eles, apostam no "quanto pior, melhor".
Richard Rhodes,
historiador.
Entrevista na ISTO É.
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