quarta-feira, 2 de março de 2011

"Tesouro e Tesoura" de Miriam Leitão





A coluna de economia de Miriam Leitão, nas terças, nos jornais, continua imperdível.
Com o título acima, ontem, ela analisou o badalado "corte"de 50 bilhões no orçamento brasileiro, para se adequar aos gastos excessivos do ano passado, eleitoral.

Ela estranhou a Ministra Miriam Belchior tratar a platéia de jornalistas especializados, muitas vezes, com a expressão "CALMA, GENTE", como se estivesse se dirigindo a alunos da pré-escola.

Todos concordam o quanto é estranho que nos últimos 2 anos o Tesouro Nacional tenha "emprestado"ao BNDES cerca de 300 BILHÕES de reais.
Numa operação que poderia ganhar o Oscar de Fábula menos original, pois nunca receberá de volta mas tem a "mágica"de não entrar na contabilidade da dívida líguida, pois supostamente será ressarcido.

Termina observando o quanto o Ministro Mantega atua como uma malabarista tonto.
Em vez de detalhar os cortes para serem analisados pelos jornalistas especializados, ele disse que depois é que isto seria divulgado.

EU : O comportamento de Da. Dilma com a liturgia presidencial é muito mais do meu agrado, em comparação com o nosso Sancho Pança- D.Quixote anterior, mas ainda falta muito para que De Gaulle possa resssuscitar e corrigir que o Brasil é um país sério.

MAILSON DA NÓBREGA, na coluna da semana passada da Veja, matou uma charada muito interessante. Ele diz que no Brasil, quando um governo deixa de presente para o outro um buraco de 50 bilhões de dólares, se for de adversário é chamado HERANÇA MALDITA, mas se for de amigo, como agora com a ação de Dilma, chama-se CONSOLIDAÇÃO FISCAL.

Ah, o mundo das palavras !!!