Diana Ross, 66 anos, apareceu no programa da Oprah, junto com os seus 5 filhos adultos.
Fisicamente parecia saída de um túnel do tempo. Uma réplica de todo o seu visual de 30 anos atrás. Incluindo uma esvoaçante cabeleira que era "do bem"nos anos 80 mas que agora foi deletada da estética moderna.
Mostrou-se uma pessoa bem mais equilibrada do que a maioria das estrelas midiáticas.
Viúva de um milionário norueguês, com quem foi casada mais de 10 anos (um recorde no show bussiness), não deve ter problemas financeiros.
Como há muito tempo não a via, nem tinha notícias de novos discos ou shows, pensei que tivesse se aposentado. Eu estava errado.
Foi uma pena não ter falado de como se tornou a fada-madrinha dos Jacksons, e de Michael em particular. Deve ser uma boa história.
Era meados da década de 80 quando apareceram os primeiros videocassetes que dava prá comprar. Fiquei sócio da Videosom, uma locadora de Boa Viagem, Recife, cujos donos cinéfilos eram Paulo Menelau e Cristina Meira Lins. Eles me mandavam as fitas pelo correio e eu ficava uma semana com elas. Custava uma nota toda esta engenharia de tráfego, mas valia à pena.
Entre as preciosidades estava uma fita pirata e recopiada do show de Diana Ross no Central Park. Eu não cansava de assistir e exibir para os conhecidos a música Endless Love, numa interpretação apaixonada e lacrimosa. Depois de presenciar aquela beleza da arte, dava prá entender que a vida não seria mais a mesma. Um passo adiante tinha sido dado.
Depois a música ganhou o título da revista Billboard de melhor dueto musical da história.
É claro que eles estavam se referindo à música pop.
O dueto mais belo da história da música é o Dueto de Amor que finaliza o primeiro ato da ópera Madama Butterfly (que já foi matéria aqui do blog).
Em segundo lugar o dueto que encerra a ópera Norma, de Bellini.
Quando Pollione diz a Norma que só naquele momento entendeu a profundidade do amor dela e por isto escolhe ser queimado junto com ela na fogueira do sacríficio, não tem emoção que resista.