Umas das mais belas canções
da MPB,
nesta interpretação
memorável de
Elis Regina.
Uma canção, ao mesmo tempo,
cheia de desespero mas
também cheia de
Esperança.
"As aparências enganam
aos que odeiam e aos que amam.
Porque o amor e o ódio
se irmanam na fogueira das paixões.
Os corações pegam fogo e depois
não há nada que os apague.
Se a combustão os persegue
as labaredas e as brasas são.
O alimento, o veneno e o pão,
o vinho seco, a recordação.
Dos tempos idos de comunhão,
sonhos vividos de conviver.
As aparências enganam
aos que odeiam e aos que amam.
Porque o amor e o ódio
se irmanam nas geleiras das paixões.
Os corações viram gelo e, depois,
não há nada que os degele.
Se a neve cobrindo a pele,
vai esfriando por dentro o ser.
Não há mais forma de se aquecer.
Não há mais tempo de se esquentar.
Não há mais nada pra se fazer,
se não chorar sob o cobertor.
As aparências enganam
aos que gelam e aos que inflamam.
Porque o fogo e o gelo se irmanam
no outono das paixões.
Os corações cortam lenha e, depois,
se preparam para outro inverno.
Mas o verão que os unira,
ainda vive e transpira, ali.
Nos corpos juntos na lareira.
Na reticente primavera.
No insistente perfume
de alguma coisa chamada amor.
Uma canção, ao mesmo tempo,
cheia de desespero mas
também cheia de
Esperança.
"As aparências enganam
aos que odeiam e aos que amam.
Porque o amor e o ódio
se irmanam na fogueira das paixões.
Os corações pegam fogo e depois
não há nada que os apague.
Se a combustão os persegue
as labaredas e as brasas são.
O alimento, o veneno e o pão,
o vinho seco, a recordação.
Dos tempos idos de comunhão,
sonhos vividos de conviver.
As aparências enganam
aos que odeiam e aos que amam.
Porque o amor e o ódio
se irmanam nas geleiras das paixões.
Os corações viram gelo e, depois,
não há nada que os degele.
Se a neve cobrindo a pele,
vai esfriando por dentro o ser.
Não há mais forma de se aquecer.
Não há mais tempo de se esquentar.
Não há mais nada pra se fazer,
se não chorar sob o cobertor.
As aparências enganam
aos que gelam e aos que inflamam.
Porque o fogo e o gelo se irmanam
no outono das paixões.
Os corações cortam lenha e, depois,
se preparam para outro inverno.
Mas o verão que os unira,
ainda vive e transpira, ali.
Nos corpos juntos na lareira.
Na reticente primavera.
No insistente perfume
de alguma coisa chamada amor.