O Diário de Pernambuco
publicou na sua edição deste
fim de semana
um caderno especial
sobre
Os castelos de Pernambuco:
"Meu Castelo, minha vida "
com texto do repórter
Ed Wanderley.
10 páginas de bom texto,
boas fotos e...
algumas imprecisões.
O título do artigo
sobre o castelo de Edvonaldo,
aqui em Pesqueira,
é amargo :
"Arrependimento talhado em concreto".
Não é o que se deduz
do corpo da matéria.
Edvonaldo relata as dificuldades
que teve com a obra
em muitos aspectos,
mas não registra o
arrependimento que
o repórter viu.
"O monumento nunca foi bem
recebido pela população de
Pesqueira"
(não sei se dito pelo repórter ou
por Edvonaldo)
não é exatamente a verdade
que ouvi durante décadas.
As dificuldades para transformar a obra
numa atração pública são bem
compreensíveis.
Herdeiros e grandes mecenas
americanos e franceses passaram
décadas em negociação para
transformarem obras de arte
em patrimônio de uso ou
propriedade pública.
A não ser para bilionários,
como Ricardo Brennand,
é difícil manter museus,
bibliotecas públicas, etc,
por conta própria.
Espero que em algum momento
as realizações possam ocorrer
de bom acordo
para ambas as partes.
A indefinição estética, reconhecida por
Edvonaldo para o castelo,
só tornou a obra mais bonita.
A indefinição de uso
( minha casa ? ,
meu museu ?,
meu castelo ? ,
Biblioteca Pública ?,
etc),
só tornou os poderes públicos da
empobrecida Pesqueira ainda mais
reticentes em embarcar
em algum acordo.
Tudo muito compreensível...
dos dois lados.
Link das fotos no DP abaixo
(o texto do caderno ainda não apareceu
on line, mas deve aparecer nos próximos dias,
como já aconteceu com outros
cadernos especiais do DP ) :