quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Civilização e Barbárie - uma bela história de Fernanda Braga

 



" Nos anos 60 a antropóloga Margareth Mead

foi questionada por um estudante de 

QUAL SERIA O PRIMEIRO SINAL DE 

CIVILIZAÇÃO DE UMA CULTURA

PRÉ-HISTÓRICA.

Todos esperavam que ela dissesse 

vara de pescar, potes de cerâmica,

lapidação de pedras,etc.

Para surpresa de todos ela disse que

O PRIMEIRO SINAL DE CIVILIZAÇAO 

NUMA CULTURA ANTIGA SERIA

um FÊMUR QUEBRADO QUE TIVESSE 

SIDO CURADO.

Então ela explicou :

No mundo animal , uma perna ou uma pata

quebrada equivale a uma sentença de morte:

você está incapacitado para correr de predadores

ou de outros perigos. Você não pode caçar

nem procurar o reservatório de água mais próximo.

Você se torna uma presa indefesa.

Um fêmur quebrado que foi curado é a prova

de que alguém dedicou tempo a ficar ao lado

da pessoa ferida, buscou insumos para fazer 

um curativo, carregou o ferido até um local seguro

e providenciou suprimento durante toda sua 

recuperação.

Segundo Margareth,

É O AUXÍLIO MÚTUO NAS DIFICULDADES

QUE MARCA O INICIO CIVILIZATÓRIO

DA HUMANIDADE, 

A SOLIDARIEDADE E A EMPATIA.

O conceito bíblia de não deixar ninguém

para trás, nem os desvalidos."

Uma história extraordinária contada ontem

no Jornal do Commercio, Recife,

na página de opinião ,

por Fernanda Braga