1. Em 2 dias de greve a PM
jogou fora o seu mais precioso
tesouro, conseguido em décadas
de trabalho e profissionalismo :
a confiança que os pernambucanos
tinham nela
e não têem mais.
A greve é um instrumento legítimo.
Mas, greve de serviços essenciais
tem que ter ressalvas e
proteção mínima.
Não pode ser ao sabor
de lideranças sindicais
atrás de votos.
Seguindo a moda da PM baiana,
de que, quanto pior, melhor
para a greve
(mais crimes, mais saques,etc)
(mais crimes, mais saques,etc)
fez muita gente voltar a pensar
que a segurança da população
não é a prioridade
número UM da PM.
número UM da PM.
E nem a número Dois.
Talvez a número 10.
Quando o PT,
seguindo o mesmo cronograma que
a Venezuela seguiu,
começar a acabar com as
polícias militares e criar
as polícias bolivarianas de bairros,
com instrutores cubanos,
vai acontecer o impensável:
a população vai apoiar
totalmente.
2. A Justiça que,
quando tem uma greve de
garçons de restaurantes
de luxo, se apressa,
justamente, para não prejudicar
os grã-finos, em estabelecer
cotas mínimas de
trabalhadores em atividade,
não exigiu nem 1% de policiais em ação,
para emergências.
Quando decretou a ilegalidade
da greve, deu de frente com um paredão,
que é o que acontece com uma categoria
com a força da PM.
Em nenhum lugar alguém disse
que a ilegalidade teve qualquer
peso para acabar com a greve.
3. Os brasileiros reabriram
uma velha chaga.
De que não somos suecos
que viemos morar nos
trópicos.
Somos todos filhos dos
degredados portugueses
e ainda imaginamos,
como sociedade,
que se não há punição
o crime é uma coisa "normal ."
Foi duro ver que os habitantes
de Abreu e Lima, PE,
apesar de terem passado todos
para a classe média,
conforme o governo,
e terem mandado os filhos
para intercâmbio estudantil no
Canadá, continuam
achando que não existe crime,
se a PM não estiver de plantão.
De chorar !!!
.