Primorosa a abertura da Rio 2016.
O destaque da ecologia e
preservação vai durar décadas
na memória.
Muita cultura popular.
Um show de cores e desenhos,
lembrando os grandes artistas plásticos
modernos brasileiros :
Vik Muniz,
Beatriz Milhazes,
Irmãos Campana e
Helio Oiticica.
A monótona e longa apresentação
das equipes foi compensada
por quem prestou atenção
aos detalhes soberbos das modas.
4 horas de duração ?
Só assisto as Olimpíadas
cada 4 anos e as óperas
de Wagner, quando dá coragem.
No final a pira olímpica acesa
junto da escultura do americano
Anthony Howe,
que se intitula
escultor cinético do vento,
coroou a emoção.
Momentos de humor
e humor negro.
Dos publicáveis :
Gilberto Gil pulou a
sessão de diálise pra estar
com o rosto tão inchado ?
O salto de 10 cms da
diva Giselle não era
muito alto pra quem ia
andar tanto no campo ?
As TV árabes mostraram
os rápidos closes das bundas
das mulatas do samba ?
Os índios,
como acontece na realidade,
não acabam o que começam.
As malocas ficaram só na intenção.
Entendo que era um espetáculo
esportivo mas um pouco da cultura
erudita brasileira e da
ciência e da educação,
teria pegado bem.
1 minuto de Villa-Lobos,
( Bachianas 5 cantada
ou a abertura da 4 no piano )
teriam derrubado o mundo
de emoção,
já que são obras primas comoventes.
Portinari?
Alguma ciência que não
fosse a frustrada macaquice
da corrida do paraplégico
de Miguel Nicolelis na Copa ?
Como diria
O Pequeno Príncipe :
nada no mundo é perfeito.
Mas a nota é 10
para a abertura.
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