sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Rio 2016 - Abertura - O sol de Anthony Howe





Primorosa a abertura da Rio 2016.

O destaque da ecologia e 
preservação vai durar décadas
na memória.

Muita cultura popular.
Um show de cores e desenhos,
lembrando os grandes artistas plásticos
modernos brasileiros :
Vik Muniz, 
Beatriz Milhazes,
Irmãos Campana e
Helio Oiticica.

A monótona e longa apresentação
das equipes foi compensada
por quem prestou atenção
aos detalhes soberbos das modas.

4 horas de duração ?
Só assisto as Olimpíadas
cada 4 anos e as óperas
de Wagner, quando dá coragem.

No final a pira olímpica acesa
junto da escultura do americano
Anthony Howe,
que se intitula
escultor cinético do vento,
coroou a emoção.

Momentos de humor
e humor negro.

Dos publicáveis :

Gilberto Gil pulou a
sessão de diálise pra estar
com o rosto tão inchado ?

O salto de 10 cms da
diva Giselle não era
muito alto pra quem ia
andar tanto no campo ?

As TV árabes mostraram
os rápidos closes das bundas
das mulatas do samba ?

Os índios,
como acontece na realidade,
não acabam o que começam.
As malocas ficaram só na intenção.

Entendo que era um espetáculo
esportivo mas um pouco da cultura
erudita brasileira e da
ciência e da educação,
teria pegado bem.

1 minuto de Villa-Lobos, 
( Bachianas 5 cantada
ou a abertura da 4 no piano )
teriam derrubado o mundo
de emoção, 
já que são obras primas comoventes.

Portinari?
Alguma ciência que não
fosse a frustrada macaquice
da corrida do paraplégico
de Miguel Nicolelis na Copa ?

Como diria 
O Pequeno Príncipe :
nada no mundo é perfeito.

Mas a nota é 10
para a abertura.



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