Acontece toda vez que bebi demais:
entro no banheiro
e me deparo com uma cena estranhíssima.
Um sujeito baixinho,
com a barba por fazer
e um calvície precoce,
me olha no fundo dos olhos.
"O que é que você quer?"
Percebo, aos poucos,
que seu corpo obedece ao meu comando,
mas reluto a entender que sou eu.
Entendo que talvez eu esteja
me vendo daquele jeito.
Reluto a acreditar que "sou" aquilo.
Menos ainda:
que sempre fui aquilo.
"É assim que as pessoas sempre me viram?
Não tem nada a ver comigo."
Matéria importante
de Saúde Pública na
FSãoPaulo de hoje.
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