domingo, 6 de abril de 2014

Ruanda, 20 anos do genocídio








20 anos hoje que um avião vindo
do vizinho Burundi,
com os presidentes da etnia
hutu de Ruanda e Burundi,
foi abatido por 2 mísseis,
quando se aproximava para pousar 
em Kigali,
capital de Ruanda.

Não se sabe ao certo
quem disparou os mísseis,
mas foi o sinal para começar um
massacre dos hutus majoritários
contra os tutsis e hutus moderados.

Há meses programas de rádio
denegriam os segundos,
chamando-os de baratas,
porque tinham a pele mais
seca do que os tutsis.

Os hutus por séculos eram
considerados menos inteligentes
do que os hutus.

Cerca de 1 milhão de tutsis e
hutus moderados foram mortos,
a maioria à facão.

Histórias prá lá de tenebrosas,
de capelães militares católicos
e pastores adventistas que
acolheram centenas de perseguidos
em suas igrejas e foram chamar
os algozes para matá-los.

Aqui no blog tem várias matérias
sobre este massacre, 
que sempre me espantou
pela brutalidade e pela
ocorrência diante dos olhos de um mundo
que tinha jurado que holocaustos genocidas
não teriam mais vez.

Para encontrar as matérias é
só digitar "Ruanda" na
caixa do canto superior esquerdo.

Em outra proporção, sempre
me assusta a tática política desde César,
de "dividir para conquistar".

Num caso particular do Brasil,
considerar todo mundo que não 
aprove o meu pensamento como
"elite", "mídia golpista", etc,
é só uma forma de desumanizar
o adversário e fragilizá-lo,
e justificar qualquer coisa
contra ele.