segunda-feira, 7 de abril de 2014

Ruanda e França trocam pesadas acusações





Ontem fez 20 anos que o avião dos
presidentes de Ruanda e Burundi
foi derrubado por 2 mísseis.

Hoje faz 20 anos que começou
"oficialmente"o massacre de
cerca de 1 milhão de ruandeses.

A França avisou que não participaria
das cerimônias de hoje em protesto por
uma entrevista que o presidente Paul Kagame,
de Ruanda, no poder há 14 anos,
onde diz que a França participou do 
"apoio político" 
(seja lá o que isto significa)
ao genocídio.

A França também não poupa
acusações ao presidente de Ruanda
e afirma que foi ele e o grupo dele
que lançaram os mísseis que
derrubaram o avião e mataram
os 2 presidentes.

O governo de Kagame é tido como
autoritário e vingativo,
apesar de ter criado muitos grupos de
perdões pós massacre.

2 milhões de ruandeses foram
julgados por cortes municipais
por participação no massacre.

Como os vencedores da 
II Guerra Mundial notaram,
não dava para prender milhões
de alemães nazistas.
Se limitaram a prender
algumas dezenas em Nuremberg
e outros julgamentos.

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