Fortaleza, Ceará.
Tarde de domingo, 3 dias atrás.
Francisco Oliveira, 37 anos,
conduz sua moto com o filho Bruce Cristian, 14 anos, na garupa.
O filho ajuda o pai a consertar aparelhos de ar-condicionado.
Estão vindo de um trabalho.
O soldado Yuri Silveira,25 anos, numa Hilux, persegue bandidos.
O pai não ouve a voz do soldado mandando parar.
O soldado tira a arma e acerta na nuca
do adolescente, matando-o de imediato.
A absurda cena de horror pode piorar mais:
(foto acima)
o pai passa uma hora deitado no asfalto
segurando o rosto do filho morto junto ao seu,
até que chegam os legistas.
Freiras de um convento próximo interrompem
o seu retiro para trazer água e panos brancos para o pai,
como Madalenas modernas.
O Brasil "putência" é o dos comandantes militares dizendo que "foi um erro trágico", que "o soldado tem uma folha limpa na corporação" e que "não se pode julgar uma corporação por uma atitude" e
do governador do estado, Cid Gomes, irmão de Ciro Gomes,
que ainda não se pronunciou.
O Brasil será POTÊNCIA quando num momento destes alguma autoridade chamar uma coletiva de imprensa e disser: houve um crime, será investigado e o acusado vai arcar com as penas da lei. Ponto final.
A atitude de um soldado que saca uma arma, sem ser ameaçado, para alvejar uma pessoa de costas, mostra a mentalidade brasileira.
O gesto em si é criminoso.
Pouco importa ele dizer que queria acertar os pneus ou a chave de ignição.
O nosso problema não é a pontaria dele.
O nosso problema
é a certeza que ele tem de que pode atirar e matar... e pouco vai lhe acontecer.
O resto é a mais pura empulhação...
... é o Brasil "putência" continuando a mastigar o seu povo com crueldade.
P.S.: Não me perguntem o que significa a palavra inventada por mim "putência".
Deduzam somente.
Tarde de domingo, 3 dias atrás.
Francisco Oliveira, 37 anos,
conduz sua moto com o filho Bruce Cristian, 14 anos, na garupa.
O filho ajuda o pai a consertar aparelhos de ar-condicionado.
Estão vindo de um trabalho.
O soldado Yuri Silveira,25 anos, numa Hilux, persegue bandidos.
O pai não ouve a voz do soldado mandando parar.
O soldado tira a arma e acerta na nuca
do adolescente, matando-o de imediato.
A absurda cena de horror pode piorar mais:
(foto acima)
o pai passa uma hora deitado no asfalto
segurando o rosto do filho morto junto ao seu,
até que chegam os legistas.
Freiras de um convento próximo interrompem
o seu retiro para trazer água e panos brancos para o pai,
como Madalenas modernas.
O Brasil "putência" é o dos comandantes militares dizendo que "foi um erro trágico", que "o soldado tem uma folha limpa na corporação" e que "não se pode julgar uma corporação por uma atitude" e
do governador do estado, Cid Gomes, irmão de Ciro Gomes,
que ainda não se pronunciou.
O Brasil será POTÊNCIA quando num momento destes alguma autoridade chamar uma coletiva de imprensa e disser: houve um crime, será investigado e o acusado vai arcar com as penas da lei. Ponto final.
A atitude de um soldado que saca uma arma, sem ser ameaçado, para alvejar uma pessoa de costas, mostra a mentalidade brasileira.
O gesto em si é criminoso.
Pouco importa ele dizer que queria acertar os pneus ou a chave de ignição.
O nosso problema não é a pontaria dele.
O nosso problema
é a certeza que ele tem de que pode atirar e matar... e pouco vai lhe acontecer.
O resto é a mais pura empulhação...
... é o Brasil "putência" continuando a mastigar o seu povo com crueldade.
P.S.: Não me perguntem o que significa a palavra inventada por mim "putência".
Deduzam somente.