Semana passada o Met apresentou o seu primeiro dos 3 ciclos da monumental ópera.
Foi o coroamento dos últimos anos, quando as 4 noites que perfazem o Anel foram acrescentadas uma de cada vez ao repertório.
São 4 noites com 15 horas de música + intervalos.
Numa produção de Robert Lepage que custou 16 milhões de dólares e com um cenário de estonteantes 45 toneladas.
Muitas companhias de ópera, mundo à fora, montaram o Anel nesta última década.
É um trabalho difícil.
Uma orquestra que exige mais de 100 músicos, cantores que suportem difíceis papéis e um público que míngua, numa era de rap e bobagens musicais.
Mesmo com ingressos acima de mil dólares, certamente a bilheteria não cobre um quinto dos gastos da suntuosa produção.
Patrocinadores de peso e beneméritos fecham as contas.
Gostaria sim de assistir uma maratona destas.
E vou fazê-lo… logo que lançarem o Bluray nos próximos meses.
Uma ópera ao vivo é experiência de todo diferente.
Mas são tantas as esquinas para chegar lá, que é melhor mesmo ver no aconchego do lar.
As performances também estão sendo exibidas nos cinemas que transmitem espetáculos de música clássica e ópera.
A programação se chama "AO VIVO - EM HD."
Prá quem tiver facilidade e disposição pode ser uma boa opção antes da chegada no Home vídeo.
Durante a semana falaremos um pouco mais desta tetralogia.