Aproveitando a premiação com o Nobel de Literatura 2010 de Vargas LLosa, a melhor revista brasileira - PIAUÍ - colocou on line o texto de uma edição de 2006.
Chama-se "Em defesa do romance" e nele o Mario faz uma bela apologia da leitura e do romance.
Doloroso saber que na Espanha, um país tão cheio de cultura popular, metade da população nunca leu um livro.
No Brasil a estatística deve ser ainda mais horrenda.
Acho louvável atitudes como os vestibulares, colégios, etc, que obrigam alunos a lerem determinados livros.
É a desesperada forma de fazê-los tomar contato com um dos ítens mais preciosos da cultura universal.
Num mundo marcado pela "distração", onde ninguém consegue ler um texto de mais de 20 linhas, é fundamental mergulhar em Tosltói, Machado de Assis e tantos outros.
Cabe a cada um - e a todos - além da obrigação da leitura, descobrir dentro de si próprio o amor pelos livros.
O início do artigo:
"Incivilizado, bárbaro, órfão de sensibilidade e pobre de palavra, ignorante e grave, alheio à paixão e ao erotismo - um mundo sem literatura teria como traço principal o conformismo, a submissão dos seres humanos ao estabelecido. Seria um mundo animal.".
Como é um longo relato, equivalente a umas 10 páginas de livros (5 páginas em papel A4 e letra pequena), sugiro a impressão, para possibilitar leituras e releituras vagarosas.
P.S.: Obrigado ao amigo Gilson Pereira, baiano residente em São Paulo, que me indicou o link de texto tão fenomenal.
