Em 1955, BillY Wilder fez um filme com Marilyn Monroe, chamado A COÇEIRA DOS 7 ANOS (THE SEVEN YEAR ITCH), cuja ridícula tradução brasileira foi O PECADO MORA AO LADO.
É um clássico da comédia e elevou MM ao estrelato e à mídia com a cena da saia esvoaçando numa boca de lobo do metrô de Nova Iorque.
O filme tocava no assunto da maior frequência de divórcios depois de 7 anos de casamento.
Deirdre Blair, que fez uma razoável e volumosa biografia de Jung, lançada no Brasil pela Editora Globo, em 2 volumes, fez um artigo sobre A COÇEIRA DOS 40 ANOS.
Al e Tipper Gore eram considerados o casal perfeito. Ele é um dos políticos de maior prestígio nos Estados Unidos, tendo sido candidato a presidente.
Tinham um casamento de mais de 40 anos e agora decidiram, amigavelmente como gente fina faz, se separar.
Ela entrevistou 300 homens e mulheres que se separaram depois de 40 anos de casamento.
A maioria alegou que precisava de mais "controle" sobre a própria vida e queriam tempo prá saberem quem eram na verdade.
Uma das mulheres disse: " eu preciso de um homem que me leve para jantar e dançar, mas depois quero ir para minha cama e ficar sozinha até a próxima festa."
A verdade é que ao envelhecer, antigamente, você já não tinha o que decidir.
Aos 60, se aposentando, tinha pouca expectativa de vida.
Agora você pode ter, com um pouco de sorte, mais 20 ou 30 anos de vida com saúde razoável.
Assim resta um bom tempo para os projetos pessoais.
Margaret Mead, famosa antropológa, sugeriu décadas atrás que uma mulher precisa de 3 maridos: o primeiro para viver uma agitada vida sexual na juventude. O segundo que lhe dê segurança de ter filhos e poder criá-los. E o terceiro que lhe seja uma companhia agradável ao envelhecer.
Faltou perguntar aos homens se eles pretendem desempenhar estes papéis.
MM na sua famosa cena.
