segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Eugenio de Andrade II

Bela aquarela, tirada de algum lugar da Net.
Esqueci de anotar e o nome do pintor.

Passamos pelas coisas sem as ver, 
gastos, como animais envelhecidos: 
se alguém chama por nós não respondemos, 
se alguém nos pede amor não estremecemos, 
como frutos de sombra sem sabor, 
vamos caindo ao chão, apodrecidos.