Na cartilha de certas administrações, aproveitar o finzinho de ano para decretar uma medida polêmica, impopular ou simplesmente indecorosa é prática corrente. Com o Legislativo já quase em recesso, os órgãos do Executivo mais ou menos desmobilizados e as atenções da imprensa voltadas para outros assuntos, governantes se sentem à vontade para sacar medidas que, de outro modo, não teriam coragem de apresentar em público. O governo federal se valeu mais uma vez dessa tática no dia 23 de dezembro, quando um ato do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome alterou as regras de funcionamento do Bolsa Família, numa manobra destinada a evitar que 5,8 milhões de beneficiados fossem excluídos do programa - FATO LEGAL E PREVISÍVEL, mas que, em ano de eleição, poderia ser funesto para a campanha petista.
matéria do blog
de Reinaldo Azevedo, da VEJA.
EU, REINTERPRETANDO: pelas próprias regras do Bolsa Família, 5,8 milhões de famílias deveriam ser excluídas a partir deste 1 de janeiro. Considerando que seriam 5.8 milhões de eleitores insatisfeitos pela retirada do seu ganha pão, o Governo Federal anulou esta norma e adiou a retirada destas famílias do programa até o dia 31 de outubro de 2010. NÃO POR ACASO, A DATA DO SEGUNDO TURNO DA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL BRASILEIRA.
O que nunca entendi é por que a Rede Globo vai procurar artistas em Portugal, se no Brasil só tem "artistas"?
Inteligentes, não ????