quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Herança de George W Bush


O Los Angeles Times fez um artigo com o título acima, neste domingo 4.1.9.
Pincei uma das histórias.

Maher Arar é um cidadão canadense,de 38 anos.Um tribunal federal de Nova Iorque está julgando se deve ser indenizado pelo governo dos Estados Unidos.DEPOIMENTO DELE :

Fui preso no Aeroporto John Kennedy de Nova Iorque em 2002, enquanto fazia uma troca de aviões com minha esposa e filhos, vindo de uma viagem de férias na Tunísia. Fui interrogado por 2 semanas, e em vez de ser mandado para o Canadá, fui mandado para a Síria, lugar onde nasci e morei até a adolescência. Fui considerado um membro da Al Qaeda e na Síria fui torturado por 10 meses.
Só então as autoridades da Síria me liberaram, dizendo que não tinham encontrado qualquer conexão minha com terroristas. Felizmente eu ainda tinha minha família, mas as outras coisas da vida - trabalho, confiança e sentimento de justiça, acabaram. O governo canadense conduziu uma exaustiva investigação, terminando por me pedir desculpas públicas pelo ocorrido e me deu uma indenização de 10 milhões de dólares canadenses. O governo americano sequer aceitou meu pedido para ver o que havia contra mim, nem meu processo,baseado nas leis de segurança criadas por George W Bush.

A reputação e o futuro dos EUA depende das escolhas que o povo americano faça hoje. Os americanos se sentem mais seguros hoje, do que antes de Bush ? Estão prontos para sacrificarem os seus direitos civis e direitos humanos sagrados ?
A reputação dos EUA tem sofrido bastante, e é tempo para uma mudança positiva, uma mudança que possa proteger a segurança nacional de acordo com a dignidade humana, os direitos e as liberdades civis.

Maher Arar e os filhos.

WEEDS : email de leitor de São Paulo : Não adianta nada prender o usuário, mas sim investir na recuperação, pois prendendo-o assim que solto for voltará para as drogas, pois mesmo dentro das cadeias e presídios as drogas chegam de montão, com a colaboração daqueles mesmos  que os prenderam. Um abraço. 
Concordo em genero, número e caso.