sexta-feira, 30 de outubro de 2009

cigarros


Cigarro mata metade de seus consumidores, afirma Organização Mundial de Saúde.


Ações comemoram o Dia Nacional de Combate ao Fumo. A boa notícia é que o número de fumantes no país vem caindo a cada ano. Atualmente, 16% dos brasileiros fumam, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). A má notícia é que ainda existem mais de 1 bilhão de fumantes pelo mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria em países em desenvolvimento como o Brasil, a China e a Índia.

- Cerca de 60% dos fumantes não são dependentes e com a inibição do consumo em locais públicos, pode ser que muitos abandonem o hábito - afirma o pneumologista José Jardim, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo.


- Uma em cada 100 pessoas que bebe se torna alcoólatra, mas 90 em cada 100 que fumam acabam dependentes do cigarro. A nicotina é altamente aditiva. Alguns estudos mostram que é mais fácil largar o vício da heroína do que parar de fumar.O médico frisa que a maioria dos fumantes vai precisar de ajuda para largar o vício, já que a nicotina é uma das substâncias mais viciantes que existem.


Cada cigarro contém mais de 4 mil substâncias químicas, sendo 250 delas altamente tóxicas, como a naftalina, o pireno, o cádmio, o benzopireno e o polônio-210, que é radioativo. Crianças que convivem com fumantes têm um risco maior de ter doenças respiratórias como asma e pneumonia, e sofrem mais com infecções de todo o tipo. Bebês com pais fumantes correm um risco cinco vezes maior de morrer de morte súbita no primeiro ano de vida, e grávidas que fumam correm o dobro de risco de abortar. O cigarro mata metade de seus consumidores, e 25% dos fumantes acabam com algum grau de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).


- Na maioria dos casos de tabagismo, as lesões no tecido pulmonar causadas pelo cigarro são irreversíveis, mesmo que a pessoa tenha parado de fumar há muitos anos - alerta José Jardim.


EU: Às vezes me pergunto porque ainda comento aqui no blog sobre tabagismo. No meu círculo de pessoas é assunto que se perdeu no tempo. Não conheço mais ninguém que fume, afora os pacientes. Qualquer pessoa que parou prá pensar alguns minutos, já desistiu deste vício catastrófico.

A matéria é resumo de uma publicação do Estadãoonline.