(em louvor da decadência bem comportada).
Carlos Penna Filho
Entre silêncio e sombra se devora e em longínquas lembranças se consome tão longe que esqueceu o próprio nome e talvez já não sabe por que chora
Perdido o encanto de esperar agora o antigo deslumbrar que já não cabe transforma-se em silêncio por que sabe que o silêncio se oculta e se evapora
Esquiva e só como convém a um dia despregado do tempo, esconde a tua face que já foi sol e agora é cinza fria
Mas vê nascer da sombra outra alegria como se o olhar magoado contemplasse o mundo em que viveu, mas que não via. P.S.: Este poema já apareceu aqui no blog 1 ano atrás. |