quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Madoff, ambição e loucura.


Bernard Madoff, financista novaiorquino, 72 anos, voltou às manchetes nos últimos dias, por distintas razões.
Está preso há 2 anos, com uma pena mínima de 129 anos de cadeia, sem possibilidade de condicional.
Durante anos executou a Pirâmide de Ponzi, um esquema financeiro fraudulento, em que dinheiro de investidores vai sendo usado para pagar outros clientes, enquanto o principal vai desaparecendo numa malha de roubo e consumo próprio.

Como tinha muitos amigos na comunidade judaica de NYC enganou gente como a Fundação Spielberg e Elie Wiesel.
Estima-se um rombo de 65 bilhões de dólares, dos quais apenas 1.5 bilhão foi recuperado até agora.

1 - o filho mais velho, de 46 anos, se enforcou em seu apartamento de NYC, no dia que completava 2 anos da prisão do pai. Talvez não quizesse deixar dúvida sobre o responsável pelo seus dissabores.

2 - mais um leilão foi realizado de coisas pessoais. Em um dos anteriores, Madoff ficou aborrecido pois um dos seus mais de 40 relógios Rolex foi arrematado por apenas 900 dólares, quando tinham garantido a ele que valia mais de 200 mil.

3 - neste último leilão de 490 lotes, um par de pantufas (sapatos para usar em casa) de veludo negro italiano, com suas iniciais bordadas em fios de ouro e inacreditáveis 250 pares de sapatos de gripe, nunca usados!!!

Uma pessoa roubar um quilo de feijão num supermercado para alimentar sua família faminta, dá prá entender, mas roubar prá deixar 250 pares de sapatos de grife na sapateira, é loucura demais!!!

A Piauí, de onde foi tirado parte desta matéria, compara a condenação mínima de 129 anos do rico investidor, que nunca poderá sair da cadeia, com a do médico brasileiro Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos por abusar de pacientes mas... que recorre em liberdade.

De tudo, refaço antigas conclusões:
1 - se criminoso fosse inteligente não seria criminoso.
2 - se fossem inteligentes viriam fazer os crimes no Brasil ou fugiriam para cá logo depois, como fez Battisti, que matou 4 inocentes na Itália e aqui virou refugiado político.