PLÁCIDO DOMINGO completou 70 anos semana passada.
A Espanha honrou um dos seus filhos mais famosos com uma Noite de Gala, no dia 21, no Teatro Real, em Madrid, em sua homenagem, com a presença da realeza.
Vários grupos do Yahoo já colocaram o vídeo para baixar, incluindo em HD, numa pasta de mais de 4 gbs.
O concerto foi transmitido para toda a Europa.
Nenhuma comemoração pode alcançar a justa medida do que seria a estatura musical de PD.
Na sua carreira de tenor, maestro e admistrador musical, que já completa 53 anos de crescente sucesso. Nenhum outro tem um feito destes no mundo da ópera.
As pessoas em geral se lembram dele por conta do show dos "3 tenores", com Carreras e Pavarotti, especialmente no primeiro show em Roma, antes da final da Copa do Mundo de Futebol de 90 e com regência de Zubin Mehta. O mundo foi nocauteado com a potência vocal de Pavarotti, sobretudo. Depois fizeram outras apresentações de"3 tenores", bem fraquinhas em qualidade e interesse.
Mas foi no mundo elitizado da ópera onde ele teve este longo reinado de mais de 50 anos de carreira.
Sem ter o timbre, nem a potência vocal de um Pavarotti, Bjorling, Caruso, Gigli,etc, teve uma vastidão de repertório inédito no mundo do canto lírico.
Tudo o que fez, se não foi o melhor, esteve na elite dos melhores.
Seja no canto menos exigente de Aída, Othelo ou Carmen, ou no bate estaca de várias óperas de Wagner, onde brilhou, como sempre, com competência e muito trabalho.
Parabéns Plácido.
Já na história da ópera, em qualquer tempo.
P.S.: também muito boa gente.
Se engajou em causas humanitárias e filantrópicas da maior importância.
Esta foto é do primeiro "3 tenores", 1990, Roma.
O melhor dos agrupamentos.
Foi uma boa iniciação à ópera para muitos.
Despertou um apetite que mais gente deveria cultivar.