sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

In hoc signo vinces



Algumas das maiores guinadas na história humana foram desencadeadas por um fator que, na cultura racionalista e utilitária da sociedade moderna, seria ridicularizado :
UM SONHO.

Sem esquecer o deciframento do sonho do Faraó sobre as 7 vacas magras, no Egito, por José, filho de Jacó, uma destas datas foi o ano 312 d.c.
Constantino, imperador de Roma, na véspera de uma batalha contra Maxêncio, sonhou com uma cruz.
Acima dela estava escrito:
IN HOC SIGNO VINCES
( Por este símbolo vencerás).

Mandou pintar cruzes nas armas do seu exército e venceu a batalha.
Como são 1700 anos desde então, existem dúvidas se isto foi um fato histórico ou a junção de outras 2 ocorrências. A verdade é que o cristianismo deixou de ser perseguido e, talvez, o imperador tenha se convertido, apesar de continuar usando alguns símbolos pagãos, como o título de Sumo Pontífice.
De qualquer forma, um sonho mudou a história.
Freud e Jung tentaram valorizar a importância dos sonhos. Mas foi pouco para uma sociedade como a atual, cuja linguagem é apenas lucro e aparências.


Os historiadores ainda discordam se Constantino se converteu ou apenas se tornou tolerante com o Cristianismo. Poucos anos depois do sonho começou a usar o seu selo com um P e X, que são as letras do nome de Cristo, em grego, Xi-Ro, Χριστός .