(Um soldado israelense, fardado,
em uma parada gay de Jerusalém, em 2009.)
Israel oferece uma visão avançada da questão gay nas Forças Armadas.
Nos EUA, com sua hipocrisia moral, onde todos os políticos são considerados anjos de pureza, até prova em contrário. E as provas em contrário são muitas. Nos últimos anos políticos dos mais fervorosos com a moralidade, foram presos solicitando sexo oral a um policial disfarçado, num banheiro de aeroporto, e infidelidades conjugais são a regra. Mesmo assim ainda debatem o "NÃO PERGUNTE, NÃO DIGA" como se isto resolvesse o problema gay nas Forças Armadas.
Um General brasileiro, candidato ao Tribunal Superior Militar, disse a poucos dias que "o Exército não estava pronto para um Comandante gay". Mesma coisa que se ouviu neste último século: que o Brasil não estava preparado para o divórcio, pois todo mundo ia trocar de esposa-o todo ano; que o país não estava preparado para ver os negros livres; que não estávamos preparado para ser governados pela esquerda.
Tudo balela! Tudo balela!!!
O Major Israelense YONI SCHOENFELD, incentivado pelo comando do seu Exército, fez um belo artigo na revista NEWSWEEK.
Tem 16 anos como militar. É Comandante de tropas. Não anda com flor na lapela, nem bottom do arco íris, mas todo mundo, inclusive seu chefe militar, que é Judeu Ortodoxo, sabe que ele é gay.
Conclui: "Se Israel que é um país que está todo tempo no mais alto gráu de alerta, não pode se dar ao luxo de dispensar militares abertamente gay, nenhum outro país pode ser capaz de dar alguma desculpa esfarrada".
Não admiro Israel quando massacra palestinos em Gaza, nem quando expulsa milhões de suas terras para se apossar delas, sem sequer terem uma compensação, mas na questão moral está 20 anos na frente dos EUA e 200 anos na frente do Brasil.
Parabéns !!!
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