Plantão Médico já foi o meu seriado preferido durante muitos anos. Era uma liturgia acompanhar o episódio semanal e seus dramas.
Depois da 10ª temporada e com a saída já bem anterior de George Clooney e a morte de Dr. Green com um tumor cerebral, e a entrada de muitos atores momentâneos, fui perdendo o interesse. Ficou repetitivo demais e a criatividade acabou.
Há poucos meses reassisti o episódio final da temporada final, a 15ª, com duas horas de duração e uma evolução na vida de muitos dos personagens que tinham desaparecido. Foi quase como rever velhos familiares. A Warner fez uma maratona da 15ª e última temporada nos últimos dias e voltei a assistir. Foi um fecho criativo e interessante. A nova chefe de plantão encarnada por uma classuda atriz, ANGELA BASSET, deu um fôlego ao seriado. Muita boa a idéia no episódio 12, de ver uma sequência de fatos, narrados por diferentes decisões. Como no filme CORRA LOLA CORRA. Pena que já começou a temporada matando o Dr. Greg Pratts, um dos meus preferidos.
É um seriado que ficará na memória dos seus fãs. O County Hospital de Chicago se tornou parte do meu imaginário. Apesar de ser um hospital público e pobre, tem uma tecnologia que deixa qualquer hospital público brasileiro no chinelo.
Nunca foi transmitido em alta definição. No Brasil já foi lançado box de DVD até a 11ª temporada. Tenho-os guardados, e fico sempre me perguntando se algum dia terei tempo de revê-los.
O criador Michael Crichton, que também escreveu Parque dos Dinossauros, e outros sucessos morreu ano passado. Erich La Salle fez um pequeno obituário dele em um dos episódios da 15ª. Mesmo antes disto a série já parecia esgotada.
Que descansem em paz !!! ( Crichton e o seriado )