Terça-feira 18 de março marca o 50º aniversário da “epifania” de Thomas Merton na esquina das ruas Fourth e Walnut, em Louisville.
“ Em Louisville, em uma esquina de Fourth e Walnut, no centro comercial da cidade, fui subitamente tomado pela consciência de que eu amava todas aquelas pessoas, que eram minhas e eu era delas, que não poderíamos ser estranhos uns aos outros embora fôssemos totalmente desconhecidos (...)
“ Em Louisville, em uma esquina de Fourth e Walnut, no centro comercial da cidade, fui subitamente tomado pela consciência de que eu amava todas aquelas pessoas, que eram minhas e eu era delas, que não poderíamos ser estranhos uns aos outros embora fôssemos totalmente desconhecidos (...)
Tenho a imensa alegria de ser humano, de pertencer a uma espécie na qual o próprio Deus se encarnou.
Como se os pesares e estupidez da condição humana pudessem me esmagar agora que percebo o que todos nós somos.
Ah, se todo mundo pudesse dar-se conta disto! Mas isto não pode ser explicado.
Não há como dizer às pessoas que todas elas andam pelo mundo brilhando como o sol!”
Conjectures of a Guilty Bystander,
de Thomas Merton
(Doubleday, New York), 1966. p. 173
No Brasil: Reflexões de um espectador culpado, (Editora Vozes, Petrópolis), 1970. p. 181
Matéria publicada pela Sociedade dos Amigos de Thomas Merton, do Rio de Janeiro.