Ilusões têm um papel importante na ciência.
O fato de que o ser humano é limitado
em seus sentidos,
e de que a interpretação dos dados que
recebemos do ambiente muitas vezes é
viciada por vieses cognitivos
— por exemplo, a tendência de sobrevalorizar
o que confirma nossos preconceitos
e preferências pessoais —
tem de ser levado constantemente em conta.
Ilusionistas profissionais, como Harry Houdini ou,
mais recentemente, James Randi,
já prestaram serviços importantes à pesquisa
científica, desmascarando charlatões ou apontando
“pontos cegos” em experimentos.
Mas ilusões não são sempre perigosas.
No contexto adequado, podem também ser
instrutivas e divertidas.
Daí o concurso de Melhor Ilusão do Ano,
realizado no início desta semana.
Abaixo, você vê a campeã.
No meio da exibição, o efeito é explicado.
Matéria de CARLOS ORSI,
no Estadão on line.