sábado, 15 de maio de 2010

A ilusão do ano.

Ilusões têm um papel importante na ciência.

O fato de que o ser humano é limitado

em seus sentidos,

e de que a interpretação dos dados que

recebemos do ambiente muitas vezes é

viciada por vieses cognitivos

— por exemplo, a tendência de sobrevalorizar

o que confirma nossos preconceitos

e preferências pessoais —

tem de ser levado constantemente em conta.


Ilusionistas profissionais, como Harry Houdini ou,

mais recentemente, James Randi,

já prestaram serviços importantes à pesquisa

científica, desmascarando charlatões ou apontando

“pontos cegos” em experimentos.

Mas ilusões não são sempre perigosas.


No contexto adequado, podem também ser

instrutivas e divertidas.

Daí o concurso de Melhor Ilusão do Ano,

realizado no início desta semana.

Abaixo, você vê a campeã.

No meio da exibição, o efeito é explicado.


Matéria de CARLOS ORSI,

no Estadão on line.